Mulher contemporânea.

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25/05/2023 às 21:30
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Gisele Leite

 

Resumo: A mulher que foi no passado divinizada e até hoje uma lutadora incansável para ver seus direitos respeitados e cumpridos. A mulher contemporânea consagra-se em ser empoderada e enfrenta as desigualdades sociais, econômicas e protesta pela prevalência da dignidade humana. Personificando a musa da igualdade material.

Palavras-chave: Mulher. Contemporâneo. Feminismo. Sociologia. Ideologia.

 

Há um novo perfil da mulher contemporânea que se mostra empoderada. Apesar de existir numa sociedade construída historicamente pela ideia de que o homem é um ser superior, pois é, afinal, uma mulher mais consciente de seus direitos econômicos, culturais e sociais, porém, ainda enfrenta o desafio para ter seus direitos cumpridos e respeitados pois o contexto persiste em ser machista e até misógino.

Segundo Paulo Racoski[1] apud Folha Web, cientista político, no passado houve um tempo em que a mulher era considerada uma divindade e, até assumia a liderança da comunidade, quando então a sociedade se realinhou assumindo a forma onde o homem passou a ser o centro de tudo.

E, então foram erigidos os valores patriarcais quando se manteve o poder primário nas mãos dos homens, assumindo a liderança política, a autoridade moral e tendo privilégios sociais. Ao passo que a mulher era isenta de ter vontades próprias e, apenas deveria prestar serviços aos homens. Era comum a mulher sair da autoridade do pai e passar para a autoridade do marido.

Ainda vivenciamos esse legado onde o homem é considerado dominante, sendo o principal provedor da família. Antropologicamente, essa herança foi transposta para a sociedade moderna quando o feminismo[2] ganhou maior força em seu protesto e na defesa das mulheres.

Depois de tanto tempo de opressão e submissão ao homem, que advieram desde as origens do homem primitivo, as mulheres conseguiram por meio de muita luta se lançarem pela busca de sua igualdade social. O crescimento da mulher passou a proposta de acrescentar em sua rotina, tarefas, vindo atendê-las satisfatoriamente e sem prejuízos a sua qualidade de vida e saúde.

Os pesquisadores apontam que esse desejo é o de dar conta de duas causas, a saber: a família e o trabalho. Em outros países, ou as mulheres trabalham ou tem filhos. E, no Brasil, as mulheres de classe média podem contar com trabalho barato de mulheres de classes menos favorecidas, o que contribui para uma certa conciliação entre trabalho e família.

Mas, o momento que vivenciamos é uma crescente valorização das mulheres, impossível de acontecer em outros períodos. E tal valorização deve-se a autovalorização. Apesar de que dos homens ainda se espera que sejam os provedores financeiros e, cumpram o sarado papel de poder e de hierarquia.

A revolução é promovida pelo feminismo que cresce dentro da lógica interna da sociedade democrática que roga crescentemente por liberdade de ser e de estar. Sendo tal liberdade uma autêntica ofensa ao patriarcado que se impõe com todo o peso possível e, fazendo vítimas que possuem até suas vidas limadas. Basta verificar os altos índices de feminicídio[3].

Destaque-se que o patriarcado é vencido, igualmente, pelo cansaço, pelo chamado feminismo irônico. Pois não é estressado nem histérico, sendo divertido e até quieto.  Em verdade, o feminismo irônico[4] se torna orgânico quando as mulheres ao relatar em seu próprio trabalho que não esperam somente pagar as contas e fazer sucesso de acordo com capitalismo vigente, mas também busca a realização e a capacidade de mudar o mundo ao seu redor. E, assim, proliferam artistas, ativistas e empreendedoras sociais que deixam a marca feminina no mercado de trabalho.

A mulher quer pertencer ao seu tempo e ser “dona” de seu próprio tempo e, mostram-se mais escolarizadas[5] e obtém uma liberdade que não é comum nas classes menos favorecidas. A luta pelos direitos ou a mera consciência em si de seus direitos cresce firmemente entre as mulheres de todas as classes sociais.

Enfim, as mulheres rompem com o mantra da subjugação que sempre as tornaram infelizes. E, encontram a liberdade que pode ser realizada por elas mesmas. Assim, empoderada a mulher contemporânea respeita a si mesma e respeitando o tempo de cada mulher.

A mulher contemporânea desponta como a “senhora de seus desejos” e, assim, trouxe a grande mudança impactante no mercado de trabalho. A mulher, na qualidade de operária vai para a rua e luta cada dia mais por suas conquistas e pelo respeito da dignidade humana que não difere em razão de gênero, etnia, classe social ou cultura.

A mulher contemporânea é independente financeiramente sendo apta a exercer qualquer função e profissão. Todavia, a formação de uma família ainda jaz como uma cobrança obrigatória e imposta a mulher. A maior dificuldade ainda enfrentada é rompimento do discurso patriarcal que só imprime valores machistas e até misóginos.

A mulher contemporânea é hiperconectada que sendo mais independente e, também descobriu que não existe um roteiro pré-definido para reger a própria vida e, ainda, exerce uma multiplicidade de papéis, pois é mulher, mãe, esposa, filha, profissional, estudante, empreendedora e artista e tudo isso, simultaneamente, sem perder qualidade de vida.

O empoderamento feminino se dá quando existe à conscientização das mulheres para reivindicarem seus direitos, da luta pela total igualdade entre gêneros em todos os cenários sociais. Não se trata de apenas dar lugar para as mulheres na sociedade, é preciso encorajá-las para serem o que quiserem, e ter autoestima, além de repassar tal suporte para outras mulheres que possam precisar.

Uma pesquisa apud Mallet revelou que 57% das mulheres não se sentem à vontade de andar na rua, atividade tão cotidiana em nossas vidas. Já entre os homens, esse percentual é de 37%.  Outra pesquisa aponta as diferentes visões do que seja confortável ou não.

Aliás, 87% das mulheres já ouviram comentários sobre sua aparência ou personalidade. E, os ataques, em geral, se referem ao não seguir certo padrão de magreza bem como determinadas características femininas.

Em nosso país, apenas em 1934 durante a elaboração de nova Constituição brasileira que a ativista feminista, bióloga e política Bertha Lutz[6] sugeriu os princípios trabalhistas que visavam os direitos femininos, tal como a equiparação de salários, o voto feminino e a licença maternidade[7].

Felizmente, os números de mulheres ocupando cargos em áreas tradicionalmente associadas aos homens vem majorando-se nos derradeiros tempos, mas uma parte das pessoas acreditam que tais cargos não sejam bem executados por elas quanto por homens, principalmente, quando tais atividades exigirem maior desempenho físico. E, por essa razão, ainda é comum que as mulheres sejam associadas as profissões relacionadas as atividades domésticas, maternas ou então que exigem maior delicadeza ao serem executadas.

Aliás, quando cogitamos sobre assédio sexual[8] no Brasil é grande a abrangência com que isso ocorre. Há um aumento de 200% de processos relacionados ao assédio na Justiça do Trabalho brasileira, nos últimos três anos. Sendo que 88% na esfera trabalhista, o que traz por evidência que o ambiente laboral é um dos mais tóxicos para as mulheres. Sobre o assédio sexual e a recente lei 14457/2022 que impôs a obrigatoriedade do combate e prevenção ao assédio sexual no ambiente de trabalho[9].

O que piora, sensivelmente, quando a mulher é minoria no ambiente do trabalho e não existem instâncias a recorrer. E, se o assédio for relacionado ao poder e, ainda temos poucas mulheres em alta hierarquia[10], temos um campo fértil para o assédio sexual e também o assédio moral, como forma de demonstração de força e submissão.

A representatividade das mulheres[11] é de extrema importância quando se cogita em empoderamento feminino, pois representar pessoas e grupos no cinema, televisão, música, jornais e até no cenário político, faz com que diversos grupos tenham uma pessoa que valide sua voz e sua luta, além de ter um modelo positivo para futuras gerações.

Levantamento feito pelo Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea[12]) em 2018, apud Mori e De Abreu mostra como das 77 (setenta e sete) deputadas eleitas, cerca de 28 (vinte e oito) eram do campo de esquerda e centro e comprometidas com as pautas das mulheres. Neste domingo, o eleitorado brasileiro elegeu 92 (noventa e duas) mulheres para a Câmara federal, sendo 35 (trinta e cinco) do espectro de esquerda (PT, PCdoB, PV | Psol, Rede | PSB e PDT), 39 (trinta e nove) deputadas do centrão, aliadas às pautas da extrema direita (PL, do atual presidente | União Brasil | PP Republicanos | Avante e Novo) e 18 (dezoito) deputadas do centro-direita (PMDB | PSDB | PSD | Solidariedade | Avante).

Outro adágio popular que tem que ser superado é; "Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher". A violência que não se restringe apenas às agressões físicas. Aliás, a Lei Maria da Penha[13] configura a violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão ou sofrimento físico, psicológico, sexual, moral e patrimonial. Redimensionando o adágio: Sim, precisamos denunciar a violência contra a mulher em todos seus contextos.

E, o empoderamento feminino entra em ação, para ajudar essas mulheres em situação de violência doméstica a perceber essa condição, ter consciência de seus direitos e reunir forças para enfrentá-la.

Em tempo, a violência psicológica ocorre quando alguém causa algum dano emocional, reduz sua autoestima, tenta controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões.  Já a violência moral acontece quando alguém difama, humilha ou faz qualquer coisa para denegrir a sua reputação.

A violência patrimonial acontece quando alguém tenta controlar ou reter seu dinheiro, documentos, objetos, instrumentos de trabalho ou acesso à educação. É a violência que menos ocorre segundo pesquisas, porém, é possível haver menores níveis de violência patrimonial como atitudes diárias, parte de familiares e pessoas próximas à mulher. Infelizmente, são tais pequenas ações que tanto fomentam medo constante e a diferenciação entre gêneros.

A violência sexual[14] ocorre quando alguém tenta forçar ter relações ou qualquer tipo de prática sexual que deixe a mulher desconfortável. O empoderamento feminino não se refere à uma ideologia a ser pregada e disseminada e, sim, forma de criar consciência. E, a partir daí, cada um pode mudar sua forma de atuar diante de diversas situações sociais, apoiando causas e ações criadas por mulheres, possibilitando que se conquiste a igualdade entre gêneros, entre classes sociais e política.

A expressão "ideologia de gênero"[15] é relativamente nova, e veio à baila durante as eleições brasileiras de 2018. Segundo Norberto Bobbio (1998) existe um significado "fraco" e "forte para ideologia. O primeiro diz respeito a um conceito neutro, responsável por organizar um conjunto de valores políticos para assim orientar comportamentos coletivos. Como por exemplo, a social-democracia que é corrente do pensamento político que aceita o capitalismo como sistema econômico vigente, mas busca compensar seus efeitos colaterais tais como a desigualdade de renda através de políticas públicas.

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Já o significado forte tem sentido negativo pois acredita que as noções ideológicas ora pautadas no senso comum são contrárias aos conceitos criados cientificamente. E seria construído pela classe dominante que buscaria criar uma falsa interpretação da realidade na classe dominada.

Por muito tempo, pregou-se que os homens eram superiores às mulheres por conta de características biológicas e, não se referiam apenas à força física, mas também, afirmavam que eram mais inteligentes e éticos. A desigualdade entre as capacidades de homens e mulheres é um dado construído culturalmente e socialmente[16].

A ideologia de gênero apareceu pela primeira vez em 1998, em nota emitida pela Conferência Episcopal do Peru intitulada "Ideologia de gênero: seus perigos e alcances". Esse evento do Peru reúne bispos de todos o país é uma tradição da Igreja Católica no mundo inteiro. Desde seu surgimento, a expressão galgou sentido pejorativo pois setores mais conservadores protestam contra atividades que buscam cogitar sobre a questão de gênero e assuntos relacionados como a sexualidade[17] nas escolas.

Arlene Bacarji (2015) definiu a ideologia de gênero, in litteris: “Uma “ideologia” que atende a interesses políticos e sexuais de determinados grupos, que ensina, nas escolas, para crianças, adolescentes e adultos, que o gênero (o sexo da pessoa) é algo construído pela sociedade e pela cultura, as quais eles acusam de patriarcal, machista e preconceituosa. Ou seja, ninguém nasce homem ou mulher, mas pode escolher o que quer ser. Pois comportamentos e definições do ser homem ou mulher não são coisas dadas pela natureza e pela biologia, mas pela cultura e pela sociedade, segundo a ideologia de gênero.”

Em nosso país, o termo "ideologia de gênero" ganhou fama quando o Ministério da Educação (MEC) buscou incluir a educação sexual, para o combate às discriminações e promoção da diversidade de gênero e orientações sexuais no Plano Nacional de Educação (PNE) em 2014. O que gerou descontentamento por parte de grupos conservadores por não considerar relevante a pauta sobre a questão de gênero e nem apropriadas ao ambiente escolar e, assim, o referido projeto foi barrado. O que resultou na aprovação do PNE sem fazer menção ao gênero e a orientação sexual[18].

Os defensores da educação sobre gênero concordam com a teoria feminista de que gênero é socialmente construído e acreditam que falar sobre isso com a população – tanto na escola quanto fora dela – é essencial. A educação sobre gênero seria uma forma de combater desigualdades sociais pautadas na oposição entre “homem e mulher” ou “feminino e masculino” e nos estereótipos sobre sexualidade.

Não sendo plausível atribuir culpa a mulher que, infelizmente, compartilha discursos e valores machistas porque tal comportamento é resultante da estrutura social onde vive. E, a própria cultura cria e ainda difunde o culto a violência, ao machismo e, a tornar o corpo da mulher como objeto, contribuindo para a idealização da mulher submissa e passiva.

Destaque-se também que as redes sociais têm oferecido uma ferramenta poderosa para o debate que envolve o empoderamento feminino e, dando espaço para discutir certos posicionamentos e atitudes ainda presentes na sociedade contemporânea. Enfim, a luta[19] continua e, se propõe idilicamente a combater as desigualdades e as injustiças contra a mulher.

 

Referências

 

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BACARJI, Arlene Denise. A Reinstitucionalização da Igreja. São Paulo: Fonte Editorial, 2015.

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Sobre a autora
Gisele Leite

Professora universitária há três décadas. Mestre em Direito. Mestre em Filosofia. Doutora em Direito. Pesquisadora - Chefe do Instituto Nacional de Pesquisas Jurídicas. Presidente da Seccional Rio de Janeiro, ABRADE Associação Brasileira de Direito Educacional. Vinte e nove obras jurídicas publicadas. Articulistas dos sites JURID, Lex Magister. Portal Investidura, Letras Jurídicas. Membro do ABDPC Associação Brasileira do Direito Processual Civil. Pedagoga. Conselheira das Revistas de Direito Civil e Processual Civil, Trabalhista e Previdenciária, da Paixão Editores POA -RS.

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Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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